
Mas enfim, escrevo justamente para tratar da função da linguagem. Sobre o quanto a língua escrita nos permite expressar aquilo que nos é mais intimo e singular. É perceber que escrevendo criamos uma outra identidade, não idealizada ou forjada. Na busca desta identidade, a escolha das palavras envolve uma relação de respeito, de cumplicidade e até mesmo de devoção. Entretanto, concluo citando Paulo Freire: “na verdade, o domínio sobre os signos lingüísticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o procede – a da leitura do mundo”.
Hey, adorar analogias é fomento pra inspiração e também pode quebrar paradigmas de que função de linguagem possa ser só mais uma matéria chata das aulas de Línguas. A leitura do mundo pode até ser fácil de ser realizada, mas são poucos que conseguem transformá-la em algo para ler e que agrade aos olhos. Parabéns pelo blog K!
ResponderExcluirFabrício Furtado.
Boa analogia...
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