quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Superação. Taí um tema que sempre me interessa. Aquele tipo de notícia boa de se produzir ou mesmo, apenas ler:

Estímulos na infância levam jovem com síndrome de down a fazer pós
01.12.2010 - Globo.com


Apaixonada por crianças, a jovem se formou em pedagogia e depois se especializou em educação infantil. Desinteressou-se pelo trabalho na área após alguns estágios. “Tem que ter paciência, lidar com os pais, que parece o mais difícil”, afirmou. Na empresa em que trabalha, Ana Carolina já passou por várias áreas e agora está no setor comercial.

Quem conversa com ela por telefone percebe uma ótima dicção e articulação perfeita entre palavras e ideias. A evolução intelectual foi fruto de intensos exercícios feitos pelos pais com a garota dos 6 aos 9 anos sob orientação médica.

“Era uma programação bem intensa. Rastejava, engatinhava, corria. Tinha estímulo dos cinco sentidos. Dou graças a Deus”, afirmou Ana Carolina, que fazia ainda jazz e natação como atividades extracurriculares.




A rotina, que incluía exercícios motores e lúdicos, era toda voltada ao desenvolvimento da filha, segundo a mãe da jovem, Gina Fruit, de 52 anos, que abandonou o trabalho como professora de educação física para cuidar da filha. “Era cansativo e desgastante. Às vezes, ela sofria, chorava, mas depois vimos o resultado”, disse Gina.

Questionada, Ana Carolina diz que as épocas da escola, que fez inteira em turmas comuns, da faculdade e da pós foram tranqüilas. “Nunca percebi preconceito. Tinha um relacionamento legal com meus colegas e professores”, afirmou.

Atualmente, a jovem é independente e mora com os pais porque quer. “Ela ganha mais do que muito pai de família. Está feliz e realizada”, disse Gina.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Brilho de Natal pra quê ou pra quem?

Falta menos de um mês para o Natal. E ontem, diante da insistência da minha filha fomos montar a decoração lá em casa. Assim que peguei a caixa e comecei a retirar as peças para montar a árvore ela me olhou com uma cara de decepção e disse: “só isso e é desse tamanho o pinheirinho, ano passado parecia maior”.

A minha resposta no impulso, foi dizer que ela, a minha filha, era menor no ano passado e talvez, por essa razão, o pinheiro parecesse maior. Mas depois fiquei pensando na estupidez da minha explicação, pois se existe uma motivação para decorar a casa e esperar pelo Papai Noel, é a minha filha, são as crianças de modo geral. Devo confessar que até já tinha pensado em renovar, pois há cinco faço a mesma decoração mas pensei ela – a minha filha – ainda é pequenina e nem entende direito o que isso significa . Não me lembro ao certo com que idade deixei de acreditar no Papai Noel ou se, eu apenas fingia que acreditava para não decepcionar minha mãe que por muitos anos tentou se fantasiar de bom velhinho. Mas ontem aprendi uma lição com a minha filha. Mais uma.



O fato é que certas experiências que vivemos quando criança e que logo se tornam sem graça, farão sentido quando nos tornamos pais. E assim, aquele discurso de que estamos apenas sendo induzidos pelo sistema capitalista selvagem, ou apenas reproduzindo velhas tradições cai por terra.

É lindo e renovador ver uma criança surpresa e envolvida com os preparativos para a chegada do Papai Noel. E é esse movimento que começa em casa, depois na escola e na maioria, quase absoluta das cidades, que enfeitam suas ruas que dão um sentido especial ao Natal.

Isso pelo lado emotivo, mas racionalmente analisando essa produção de natal requer preparação, planejamento e organização. No âmbito coletivo, pensando na cidade, é uma forma de proporcionar interação e encantamento não somente para crianças, mas, para os adultos, que no dia a dia trabalham para construir uma cidade melhor, um lugar do qual esperam que seus filhos um dia possam se orgulhar, afinal aqui sempre será sua terra “natal”. Acho que vou escrever uma cartinha, ou melhor, um email para Papai Noel. Vai que ele resolve aparecer aqui por Lages nem que seja somente lá por 2012. Afinal, o brilho de natal pode se renovar todos os anos.

Eu também sou assim..meio apatralhada

Vou começar a semana falando do Fofão. De novo. É interessante como certas coisas que começam pela falta de assunto acabam se tornando um fato. Foi o que aconteceu com o meu lindo e querido Fofão. Saiu do ostracismo. Literalmente. Veja a participação dele no programa da Eliana, ontem no SBT:



O Fofão é apenas um brinquedo, uma lembrança de infância. Mas ao olhar para o passado e para o presente, acordei com essa música do NX zero na cabeça: Espero a minha vez...