terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu nunca tive um Barbie. Ao invés de uma bonequinha loira de cintura fina, meu brinquedo favorito era o Fofão, que ganhei por volta dos seis anos. Era o meu orgulho, afinal eu o escolhi e também foi minha a decisão de levá-lo ao jardim de infância no dia do brinquedo. Essa parte não foi muito legal, pois o chamaram de boneco feio, nariz de porco. O guardo comigo até hoje, mas dentro do guarda-roupas, pois a minha filha de cinco anos tem medo dele.

Às vezes, tenho pensado que minha mãe deveria ter me dado uma Barbie, mesmo sem eu pedir. Poderia ter servido como um importante referencial feminino: linda, dócil, meiga, que sonha se casar com o Ken e ser feliz para sempre. Ela vive em um mundo mágico, gosta de festas e viagens. Está sempre de unhas feitas, cabelo e maquiagem impecáveis.

Ao invés disso eu gostava do fofão, que na época chegaram a dizer que ele tinha um pacto com o demônio e que dentro dele havia uma espada. Brinquei pouco de boneca ou casinha, de médico então nem pensar, mas talvez devesse ter brincado de Barbie. Ah, e minha filha de cinco anos, sim ela tem várias Barbie’s, e embora não eu não tenha muita habilidade para brincar de boneca com ela, assistimos juntas aos filmes da boneca mais pop do universo e confesso que tenho aprendido algumas coisas bem legais, principalmente sobre convívio social.

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